Olhar Arguto
Olhar Arguto!
Apresentas sutilmente,
Cabelos em desalinhos,
Sobre as mãos que te escoras,
Pensamentos que se vão!
Ainda menina faceira,
Trazendo guardado em perfume,
Lembranças de uma criança,
Que aos poucos em transformando,
Menina, jovem mulher!
Ousadia de vaidade,
Legado de outros tempos,
Daqueles que já se foram,
De raiz familiar!
Do olhar tão penetrante,
Passas coisas importantes,
Pra aqueles que te observam,
Teimosia sem cessar!
São coisas da Natureza,
Iguais a tua beleza,
Que procuram com clareza,
O seu espaço tomar!
Diante de tais conceitos,
Sabes bem o que é direito,
Caminhas no “tom” perfeito,
Deixando o tempo passar!
Ainda em transformando,
De Jovem para mulher,
Sabes bem te resguardar,
Não perca esta pureza,
Teu momento vai chegar!
Augusto Rezende.
26/03/2006..
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